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Pânico, pode ser o resultado do desamparo.

Atualizado: 20 de mar.




Nos últimos tempos o planeta vem passando por transformações aceleradas, com ressignificação de valores, filiação, geração; educação, mudanças nos papeis de homens e mulheres. Indicando uma verdadeira crise de identidade e referências; propiciando o desenvolvimento sintomático do mal estar.

De acordo com Costa e Queiroz (2011), o cenário de hoje é muito permissivo, e é justamente esse fator que prejudica o processo de manutenção da lei que rege os comportamentos. Uma falha na lei, é capaz de desamparar uma pessoa, e favorecer um ambiente sem apoio, provocando o sentimento de pânico.


Pesquisas mostram que casos de pânico, tem mais incidência em grupos de pessoas com convicção de distanciamento emocional por parte de seus pais com riscos de ruptura de laços, indiciando um desamparo futuro.


Compreendendo o mau do século




A aparição do transtorno do pânico pode esta correlacionada a persistência e o tempo de preocupação extensa, podendo também ser derivado das implicações e consequências de ataques de pânicos anteriores, e ou uma alteração comportamental significativa. Pois, a grande maioria dos clientes, apresentam prognóstico de um transtorno do pânico com recaídas e agudizações sucessivas.


O transtorno do pânico é classificado como um transtorno de ansiedade e tem característica, dos ataques de pânico recorrentes, desencadeado por episódios agudos de pavor e acompanhado de sinais e sintomas fisiológicos.


O termo transtorno do Pânico é recente, inserida no Manual de Diagnóstico Estatístico de transtorno Mentais (DSM-III), em 1995. E logo estabelecida na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados á saúde, CID 10. (1996), como Transtorno Neurótico, transtorno relacionado ao estresse, transtorno somatoformes e transtornos ansiosos.


A Organização Mundial de Saúde (OMS), define o transtorno do pânico como sendo um ataque recorrente de ansiedade grave, que surge de forma imprevisível, levando a pessoa a experimentar uma preocupação excessiva pelo medo de enlouquecer, de morrer e perder o controle das ações. Incitando o mecanismo de respostas e defesa, através de sinais e sintomas de taquicardia, aperto na garganta, falta de ar, calafrios, sudorese, tremores, tensão muscular, dores de cabeça, dores abdominais, náuseas, vertigens, parestesia, desmaio, despersonalização, desrealização, acompanhados ou não da agorafobia, ou fobia social.


As alterações também são percebidas há nível cerebral, em particular na amigdala, e no hipocampo. Essas estruturas estão intimamente correlacionadas e fazem parte do sistema límbico. A interação destas estruturas é decisiva para muitas formas de aprendizagem e memória, nelas manifesta-se uma forma de plasticidade sináptica, onde a memória pode ser modulada, pelo estado emocional.

Essas áreas respondem ao estimulo de estresse, onde a amigdala se refere as emoções de medo e ameaças, enquanto o hipocampo consolida e armazena essa memória. Consequentemente, se evidencia a mudança no sistema de alarme e ameaças, emitindo sinais falsos de perigo, de forma descontrolada.


O ataque do Pânico pode acontecer abruptamente, é o momento em que a pessoa vive o perigo realista sem fim, sentindo que algo catastrófico irá acontecer a qualquer momento, chegando ao pico em apenas dez minutos, com durabilidade que pode chegar a várias horas. No entanto entre cinco minutos a trinta minutos os sintomas podem desaparecer gradualmente sem uso de inibidores e controladores de ansiedade.


Relatos de pessoas que sofreram o ataque do pânico, descreve como sendo a pior sensação que já vivenciaram, e temem repetir os sinais e sintomas, que podem ser recorrentes, tendo a experiência de viverem angustiados. E desta forma, começam a evitar ações e comportamentos que possam desencadear novas crises, por tanto, prejudicando o desempenho no trabalho, o bom desempenho nos estudos, no relacionamento interpessoal; implicando na qualidade de vida.


Pois, é também reconhecida como uma condição debilitante, podendo ter efeito devastador na vida de uma pessoa. Por esta descrição, é compreendido que após uma crise de pânico a pessoa se sente desmoralizada, desencorajada, envergonhada, ansiosa, cansada, infeliz, com dificuldade em manter a rotina diária.


Pessoas que sofrem de pânico têm maior taxa de absenteísmo ao trabalho e menor produtividade; Isolamento e risco aumentado de ideação e tentativa suicida.



Na visão holística, como o pânico pode ser desenvolvido ?



As situações especificas que desencadeiam o pânico são muita das vezes relacionadas a situações em que a pessoa está de alguma forma sobre ameaças.


No entanto, a falta de apoio independe dos movimentos e ações concretas, pois, esse sentimento pode ser especifico do biótipo de uma pessoa, assim como pode surgir de acordo com a situação de vida, sobre um contexto instável e inseguro.

Pinheiro (2022), menciona em sua pesquisa que pessoas adultas que sofriam ataques de pânico e Agorafobia, tinham histórico de ansiedade desenvolvida pela separação de seus pais.


Desta forma, qualquer fator estressante sem controle é capaz de desenvolver o pânico. A falta de clareza relacionada aos sintomas experimentados pode convencer uma pessoa que ela esta tendo um ataque de pânico e assim, desta maneira, desenvolver o pânico.

Assim como o ataque de pânico pode ser desenvolvido por estado de ansiedade generalizada sem tratamento, fobias crônicas e perda de reconhecimento social.


Durante um estimulo estressante continuo, neurotransmissores, em particular as reações químicas de Serotonina, Norepinefrina e Gaba, são liberados para ocasionar uma resposta de ação, de forma a atuar durante o ataque do pânico como se a pessoa estivesse enfrentando situações desfavoráveis, de ameaças mesmo não sendo verdadeiras.


Segundo Masci, 2017, o pânico tem origem nos energias de nossos antepassados, pois, esses viviam em ambientes hostis, cercados de diversos tipos de ameaças, de forma que o corpo precisava esta em constantes vigília para uma resposta imediata de defesa, lutando ou fugindo das reais ameaças.

De forma que hoje, a energia presente, ao se perceber em situações de desamparo, sem estrutura familiar adequada, desperta uma reação em cadeia, gerando sintomas desagradáveis, estimulando novamente o alarme de perigo, e a memoria armazenada no sistema límbico, de fuga ou luta, gera um ciclo vicioso cada vez mais progressivo.


Logo, quem sofre do ataque do pânico, passa a adotar um um comportamento de auto defesa, de forma a evitar a sentir sensações desagradáveis, se afastando de atividades importantes que apresente ameaça a sua segurança e experimentar novas crises.


Com a passar do tempo, se estabelece o distanciamento social, a sensação de vulnerabilidade as ameaças, perda do auto controle; acarretando em ansiedade antecipatória, o que favorece a pessoa a viver todo o tempo em estado de alerta, em busca de sinais de perigo no ambiente e externo e interno.


É comum o portador deste transtorno vincular o sintoma a situação imaginária, criando um medo de executar algumas ações fortalecendo a fobia já existente ou provocando o inicio dela. Desta forma o medo pode se ampliar para diversas situações em que a saída seja de difícil acesso como andar de avião, ir ao teatro, ao cinema, andar de carro, elevadores, entre outros.


Sem intervenção adequado é mais difícil encontrar a cura espontânea. Hoje, as buscas pela compreensão e conhecimento dos sinais e sintomas pelos meios de comunicação tem atrasado o inicio do trameto adequado e o diagnóstico correto.



Beneficio do tratamento Holística indicado para o transtorno do pânico.





Curar uma doença, transpassa a mente humana, as ações e o imaginário das pessoas por milhares de anos, como sendo uma responsabilidade das áreas da ciência, por influência da medicina; e da área da religião, através da fé e a crendice nos possíveis milagres. E ou na junção das duas áreas.


A ideia de saúde sendo um conjunto de fatores físicos, espirituais, e emocionais, na visão do terapeuta holístico esta correlacionado ao conceito e compreensão que permeiam a saúde, a doença, e o espiritual e porém, não possui vínculo com instituições religiosas como muitos ainda acreditam.


O tratamento do transtorno do pânico consiste em equilibrar o sistema de defesa, mesmo que seja de forma parcial, onde as crises possam acontecer com menos intensidade, e os intervalos mais espaçados, com melhor recuperação.


As ferramentas holísticas são capazes de promover a plasticidades de células, regenerando tecido, influenciando na modulação da memória, reorganizando e acalmando os estímulos e incitação dos neurotransmissores.


A abordagem holística, reconhece o ser como um todo, propicio a sofrer alterações do meio externo e interno. E a partir de estímulos externos contribuir com o tratamento reverso, alcançando o núcleo do problema.


Essa abordagem é eficaz para o transtorno do pânico, pela possibilidade de oferecer o bom funcionamento do cérebro de forma menos agressiva e com menos efeitos colaterais; contribuindo com o fortalecimento do individuo como um todo, ajudando a modificar o padrão de pensamento.

Quando uma doença encontra um corpo fortalecido, terá mais dificuldade em se estabelecer.


O tratamento é primordial para reduzir o sofrimento e diminuir o surgimento de complicações e comorbidade relacionado ao transtorno;

A adesão ao tratamento, impossibilita uma reincidência.


A terapêutica inserida para o controle do pânico precisa respeitar uma abordagem individual, pois, os sintomas podem variar de pessoa a pessoa.

devido a ocorrência de uma série de manifestações físicas e psíquicas definida em um individuo, decorrente de fatores ambientais e pessoais, que evidencia os limites emocionais.

É compreendido que certos pensamentos e hábitos podem prejudicar o equilibrio e as respostas de Sistema Nervoso.


A terapia Holística auxilia o cliente/Utente a reconhecer hábitos e comportamentos que possam contribuir com o gerenciamento emocional. A fim de não sobrecarregar o sistema de alarme, com estímulos desnecessários. Como evitar jejum desnecessário, Promover sono reparador, evitar estimulantes químicos contidos em refrigerante, chá, café, principalmente após as 17 h.

Evitar noticias que geram alarmes, que desencadeia tensão, medo, apreensão. Mantendo o Sistema Nervoso em alerta constante.


O cérebro é naturalmente propenso a considerar atenção e sinais de perigo no meio ambiente.

Baseado nesta informação é necessário selecionar o que vai entrar na mente pelos sentidos, executando na verdade em jejum de catástrofe. com intuito de anular a sensação de perigo produzindo imagens, sensações, sentimentos de bem estar.

A avaliação médica é imprescindível para um diagnóstico correto e tratamento adequado.

Pois, Os sinais e sintomas do ataque do pânico é comum a inúmeras doenças. Ainda assim, a indicação médica para um tratamento holístico, se esbarra em restrições de muitos médicos. Seja pela falta de conhecimento das ferramentas, seja por preconceito, dificultando a inserção desta modalidade de tratamento e benefícios de tratamento.


A modalidade holística integra o homem ao meio, respeitando suas necessidades e individualidade. Pode combinar técnicas como acupuntura, Reiki, massoterapias, Oraculo, Apometria, Tração Cíclica, TVP, Laser terapia, terapia floral; Indução terapêutica, método Alma Soma, entre outras . O objetivo é restaurar e manter o equilíbrio entre o corpo, mente e espírito. 


A terapia holística também incentiva o paciente a adotar práticas de autocuidado, como meditação, yoga ou mudanças no estilo de vida.


 
 
 

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